terça-feira, 12 de maio de 2009

Vontades, vontades e vontades...

Este texto é baseado no artigo “Previsivelmente Irracional” de Economia para Executivos. 

Pois bem, temos muitas vontades que nos fazem esquecer a razão e que nos influenciam para tomarmos decisões. Como poupar dinheiro, começar a malhar, estudar são coisas que dependem de um esforço pessoal. Nem sempre conseguimos seguir a risca o que precisamos fazer, e acabamos deixando de lado e agindo com emoção, quando compramos um acessório para o carro, ficamos em casa vendo TV ou no orkut horas e horas.

Temos que aprender a controlar essas vontades repentinas e pensar em como fazer para não guiarmos nossas vidas por impulsos. Para isso o autor apresenta algumas sugestões que podem ajudar nessa difícil missão. Um exemplo dado é que, quando temos prazos estipulados e definidos por terceiros, acabamos nos obrigando a fazer. Portando é interessante que tenhamos objetivos e que estes sejam traçados e realizados.

No foco da economia, essa forma de agirmos também é impulsionada pela relatividade do que condiz ou não o determinado valor de alguma coisa. Podemos atribuir que uma viagem para Nova York é caro em relação a uma para Matinhos.

Mas seguindo esse raciocínio podemos pagar um valor que nem sempre é o que realmente vale. Nessa situação posso usar como exemplo comer um x-salada na esquina e um McDonald’s. O custo para fazer um sanduíche é praticamente o mesmo, nele vai pão, hambúrguer, salada, etc. Porém o valor agregado no McDonald’s faz com que o consumidor, motivado pelo desejo de comer aquele sanduíche que apareceu inúmeras vezes na televisão e outras formas de publicidade, pague o valor que é cobrado por ele sem questionamentos.

Somos reféns das nossas vontades e precisamos trabalhar nossos pensamentos para que assim possamos chegar próximos ao ideal de controle. Quando pensamos que algo será bom, realmente isso se torna bom. Então vamos elevar nossos pensamentos para esse caminho, de que fazer economias, realizar o que precisamos não seja um martírio, mas uma maneira de termos uma qualidade de vida cada vez melhor.

 

Comentem : )

domingo, 12 de abril de 2009

ECONOVIDA - Prof. Hugo Eduardo Meza Pinto

Segue um artigo do Prof. Hugo Eduardo Meza Pinto, que foi publicado em 03/04, na seção opinião do Jornal Gazeta do Povo:

Econovida
Publicado em 03/04/2009 HUGO EDUARDO MEZA PINTO


"Muita gente tem aversão quando ouve falar de economia ou de economistas. Principalmente as pessoas que acreditam que a economia está ligada à crise ou ao desequilíbrio. Há uma piada que diz que a primeira profissão no mundo foi a do economista porque no início tudo era um caos. Embora essa tirada seja engraçada, esconde um preconceito muito comum. Afinal, é melhor dizer que determinada ciência ou conhecimento é difícil ou incompreensível do que tentar entendê-la.

Assim, a economia vai se tornando uma ciência elitista dominada por poucos. Já viram como tem tanto ex “alguma coisa” dando opiniões sobre a economia? Poderíamos perguntar para essas pessoas por que nos seus mandatos eles não fizeram nada daquilo do que estão propondo agora. Se houver resposta (aliás, nós, economistas, sempre temos resposta para tudo) seria do tipo: “os tempos são outros”, “a realidade mudou” etc. Nada disso justifica o fato de que nesse caso é “melhor fazer o que se fala e não fazer o que já se fez”.

Outro problema que justifica a aversão à economia é o uso do economês. Entendido como língua que somente os economistas entendem e falam, esse dialeto é usado e abusado para explicar desde coisas complexas, como a crise financeira, até o modo de proceder para realizar uma simples aplicação na poupança. Desconfio que nós, economistas, falamos economês para tentar mostrar aos leigos que somos mais inteligentes ou que dominamos o assunto. O resultado desse vício é o aumento da aversão pela economia e pelos economistas. Como mudar isso?

Em 2004 o economista americano Steven Levitt e o jornalista, também americano, Stephen J. Dubner se juntaram para lançar o livro Freakonomics – o lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta. Com uma linguagem acessível, sem chegar a ser simplista, os autores abordaram assuntos da vida das pessoas comuns e os ligaram à economia. Um das perguntas que fizeram e responderam foi: o que mata mais crianças nos EUA: ter uma arma em casa ou uma piscina? Ter uma piscina é a resposta. Mas não se chegou com base em achismos ou palpites e sim a partir da análise de dados e indicadores de mortalidade de crianças americanas por acidente nas suas próprias casas. O livro foi um marco para mostrar às pessoas comuns que a economia, se bem usada, pode explicar desde situações do dia-a-dia a casos complexos. Depois desse livro surgiria a área da economia destinada a entender de forma simples e clara a vida das pessoas e seu relacionamento com o meio que as envolve. Essa área foi batizada como economia empírica. Atualmente, existe uma ampla literatura sobre o tema – felizmente para a imagem de nós, economistas chatos.

A economia, como toda ciência, nos permite circular entre a abstração teórica e a realidade aplicada, é só fazer o esforço de enquadrar e focar a análise. Assim como o fizeram os gênios Albert Einstein (físico), Louis Pasteur (químico), Stephen Hawking (físico), dentre outros, é possível usar a teoria para explicar fatos concretos de forma direta e simples sem chegar a ser confuso e complexo demais. Esse esforço tem de ser realizado por todos nós.
A economia pode servir também para explicar coisas singelas e, ao mesmo tempo, importantes como, por exemplo, a vida.

No século XVIII, uns economistas identificados como clássicos, disseram que um dos objetivos do ser humano era maximizar o seu bem-estar; mas para chegar a esse estágio, todos nós teríamos de realizar escolhas, já que nossos desejos sempre seriam ilimitados ao contrário dos recursos que, sim, seriam limitados. O tipo de escolhas, portanto, seria vital para maximizar o bem-estar procurado, seja individual ou coletivo. Esses economistas também nos ensinaram que há uma contradição entre o lazer e o trabalho. Na medida em que trabalharmos mais, nos sobrará menos tempo para o lazer. Se optarmos pelo inverso, quanto menos trabalho, mais tempo para o lazer teremos. Porém, com menos dinheiro para poder desfrutar disso. Nesse sentido, a procura pela felicidade e o bem-estar seria um árduo e incansável labor de escolhas diárias. Essas escolhas não precisam ser eminentemente racionais ou irracionais, simplesmente devem procurar nossa felicidade.

Como cada um de nós possui um modo particular de ver a felicidade, cabe a cada um de nós procurá-la da nossa forma. No século XIX, o sociólogo Karl Marx contribuiu sobremaneira com a procura do entendimento da sociedade identificando o homem como um ser social histórico com capacidade de trabalhar e desenvolver a produtividade do trabalho. Esse fato possibilitaria o progresso de sua emancipação da escassez da natureza, o que proporcionaria o desenvolvimento das potencialidades humanas. Mas, para Marx, essa procura pela felicidade estaria sempre caracterizada pela luta entre trabalhadores e os donos do poder e do capital. Já no início do século XX, o economista John Maynard Keynes entendia que o meio sempre tenderia ao desequilíbrio, ou seja, para encontrar o bem-estar seriam necessárias forças externas, já que o simples fato de realizar boas escolhas não garantiria o equilíbrio. Obviamente, os conceitos acima citados tiveram um forte cunho econômico, mas, em um esforço mais amplo, podemos utilizá-los para tratar da vida.

Longe de ser enfadonha, a economia nos ensina de qualquer maneira, seja de forma abstrata ou aplicada, a interpretar o que todos nós temos de mais precioso: nossas vidas."

Hugo Eduardo Meza Pinto é professor e coordenador do curso de Ciências Econômicas das Faculdades Integradas Santa Cruz de Curitiba.

terça-feira, 31 de março de 2009

Princípios Éticos

Como podemos ponderar o que é Ético e que não é? Podemos definir por uma visão individualista ou coletiva? Proporcional ao bem estar de um só ou de todos?
Essas foram algumas das questões que ficaram sem respostas na aula de hoje. Mas isso é bom, pois conseguimos entender que há muitos caminhos para se chegar a uma definição do que é ético.

Temos a Teoria Ética de Max Weber que define em duas vertentes a forma de se ver a ética.

A primeira é a da Convicção onde é baseado no dever, na conformidade e nas virtudes. Podemos dividir a Teoria da Ética por Convicção em:
- Convicção por princípios: Agir respeitando normas pré-estabelecidas como verdades.
- Convicção por esperança: Acreditando em ideais que levarão a um bem comum.

A segunda é a da Responsabilidade que é em função da Responsabilidade e dividido em:
- Responsabilidade por Finalidade: Fazer algo visando o que é melhor, independente do que seja. “Os fins justificam os meios”
- Responsabilidade Utilitarista: Buscar agir para que haja o máximo bem estar para todos.

Nem sempre é fácil escolher em qual dessas vamos nos basear para tomar nossas decisões ou fazermos alguma coisa. Porém podemos sempre ponderar para evitar que façamos algo de ruim para com o próximo.

Opinião pessoal:
Como diz o ditado, “Não faça com outro o que não quer que façam com você”.

quinta-feira, 26 de março de 2009

"STAKEHOLDERS"

Boa noite a todos.

Começando hoje com uma breve introdução ao que foi exposto na aula. Desde quinta-feira da semana passada, comecei a mudar algumas concepções sobre o mundo corporativo. Já vi que meu lado esquerdo do cérebro controla minha razão e o lado direito a emoção. Vi que o homem é um ser que foi criado imperfeito, porém livre para buscar e chegar a perfeição.

Hoje vimos sobre a tal da Sustentabilidade que sempre ouvi muita coisa mas nunca tive um interesse explicito sobre o assunto. Não sei explicar exatamente o que é sustentabilidade mas entendi que para se tornar uma empresa sustentavel é necessário uma série de mudanças e atitudes que fazem a diferença para o mundo que vivemos hoje. Essas mudanças visam o bem estar social, cuidado com meio ambiente entre outros aspectos.

Chegamos então a uma expressão: Stakeholders que o Bruno me explicou como sendo "o cara que compartilha o risco".
Mas o que isso exatamente quer dizer? Toda empresa tem seus stakeholders, que são o grupo interessado no negócio desta empresa, direta ou indiretamente.
Para as empresas importa conhecer seus stakeholders e o que eles esperam dela.

Generalizando, podemos declararmo-nos stakeholders de muitas coisas, do mercado da esquina, da padaria, do governo, pois temos ligações diretas ou indiretas e as informações nos diz respeito.

Se subir o valor da alimentação, vai mexer com nosso orçamento. Se temos um aumento nos tributos, queremos saber porque houve um aumento.

Sendo assim, somos uma classe de stakeholders mas ainda não nos demos conta disso...